Criar uma Loja Virtual Grátis

Marcelo d2

Marcelo d2

Infância

Nascido num hospital em São Cristóvão, cresceu em Maria da Graça e aos 9 anos foi morar no Andaraí (sua casa não era no morro, ficava no asfalto), mas era vizinho da marginalidade.

Até a sexta série foi bom aluno, mas um dia foi expulso, começou a zoar e foi nessa época que seus pais Dark Gomes Peixoto e Paulete se separaram, Marcelo ficava até 72 horas sem aparecer em casaroubava, fumava, cheirava e bebia cachaça, foi quando seu pai foi até a casa onde D2 morava com a mãe, esperou o menino chegar e como diz Marcelo:

Cquote1.svg "Ele me deu um socão na cara e disse, Vou te bater como homem, você está zoando o barraco da sua mãe" Cquote2.svg
— '

[editar]Juventude e Fase adulta

partir daí, aos 13 anosMarcelo começou a se emendar e trabalhar, foi entregador de jornaloffice boyporteiroservente de botequim,vendedor de loja de móveiscamelôfaxineiro de uma casa de shows sub-underground.

Sua mãe casou-se novamente e ele foi morar no Catete com seu pai, saída estratégica pois a maioria dos camaradas de sua idade estavam virando traficantes e alguns deles morrendo. Serviu o exército e casou-se aos 19 anosSonia tinha 16 anos, foi paixão mesmo, Stephan foi pintar 5 anos depois. A crise aperta e mesmo se empenhando em seu trabalho na (loja de móveis) não foi suficiente. Eles acabaram viajando para Maringá, interior do Paraná, onde a família de sua mulher tinha negócios, mas não funcionou e Marcelo acabara de volta ao Rio de Janeiro.

[editar]Planet Hemp

Um encontro casual entre D2 e Skunk, pelas ruas do Catete, foi a semente do grupo. D2 usava uma camisa do Dead Kennedys e Skunk, vendedor e artezão de camisetas de Rock, deu início a um diálogo e daí nasceu a amizade e vocação. Skunk falava de música todo o tempo nesse momento D2 resolveu que queria ser músico. A Banda não era pra ser de Rap e sim de Rock, mas eles não sabiam tocar nada e queriam cantar.

nome da banda foi tirado da revista americana High Times, especializada em cannabicultura. Mais tarde, se juntaram à Skunk e D2,Rafael Crespo (guitarrista), Formigão (baixista) e Bacalhau (baterista). Quando Skunk morreu foi abalo geral, e quase significou o fim da banda, mas Marcelo ficava imaginando, que outra coisa faria senão cantar?.

A perda do amigo em junho de 1994 marcou profundamente a vida e a carreira de D2, que criou o Selo Positivo para ajudar no tratamento decrianças portadoras do vírus HIV. Skunk era o vocalista do grupo Planet Hemp no início da década de 90. Mesmo com uma verdadeira legião de fãs, a banda circulava apenas no circuito alternativo carioca. Skunk, na ascensão do grupo musical, participou de shows em inúmeros lugares, mas infelizmente não presenciou a dimensão que o Planet Hemp ganhou.

Em 1995, a entrada de BNegão agita a vida dos músicos e eles lançam o primeiro álbum do grupo, Usuário, dedicado a Skunk, vendendo380 mil cópias. O segundo, “''Os Cães Ladram, mas a Caravana não Pára”, de 1997 ultrapassou o anterior em 400 mil cópias. A partir daívieram mais álbuns e algumas confusões devido ao conteúdo das letras.

[editar]Carreira Solo

Nas férias de 1998 deu seu primeiros passos em sua carreira solo, com o lançamento do seu primeiro álbum "Eu Tiro é Onda", que é uma gíria carioca que significa "Eu sou poderoso" ou também "Eu posso tudo"Gravado em seu estúdio caseiro por David Corcos e mixado emNova York e Los Angeles por Carlos Bess e Mário Caldato Jr, esse álbum foi muito bem aceito pelo público e pelo movimento rap de São Paulo.

Mas só em 2003 D2 deixa definitivamente o Planet Hemp e dedica-se à carreira solo. No mesmo ano D2 lança seu segundo disco "A Procura da Batida Perfeita", desse disco vieram então os sucessos A Procura da Batida Perfeita“A Maldição do Samba”“Qual É” (seu maior sucesso) e “Loadeando”cantada com seu filho.

Seu disco também teve lançamento na EuropaEstados Unidos e Ásia e por causa disso D2 fez cinco turnês na Europa se apresentandonos maiores festivais do continente, como WonexMontreuxRoskilde e Reading, e em casas de show tradicionais como o Cite de La Musique em Paris. Conquistou todos os prêmios que concorreu inclusive como melhor letrista de 2004 pela Academia Brasileira de Letras. Também participou de "Assim Caminha A Humanidade", de seus ídolos Thaíde & DJ Hum, e da trilha sonora de A Taça do Mundo é Nossa, dos humoristas do Casseta & Planeta.

Então depois do lançamento do segundo disco, D2 começa uma mistura entre rap e samba buscando a musicalidade ideal. Um de seusmaiores sucessos da carreira solo “1967” que conta a história de sua vida, inspirada na música Espelho de João Nogueira, seu maior ídolo junto com Bezerra da Silva, foi toda remontada com base nessa mistura, a música posteriormente foi mostrada ao vivo no álbum “Acústico MTV”. Em ambos, D2 experimentou scratches e percussão.

Em maio de 2006, lançou seu terceiro disco solo, que trouxe músicas com a sua cara nas 15 faixas de Meu Samba É Assim”. Durante muitos meses, D2 recebeu uma quantidade enorme de bases de diferentes DJs de todo o país. Segundo as palavras dele mesmo:

Cquote1.svg “O grande diferencial desse disco é porque depois que eu ouvi mais de cem músicas, eu escolho essas quinze e ainda ficou muita coisa boa de fora que ainda pode vir em um próximo disco ou em um remix. Esse disco é muito mais autobiográfico do que o "A Procura da Batida Perfeita". As letras são muito mais como "Eu Tiro é Onda", eu falo mais de mim e tal. No "A Procura da Batida Perfeita" eu estava falando de música, a coisa toda ali. Esse já é mais uma autobiografia mesmo. Todo clássico do rap vem na primeira pessoa”. Cquote2.svg
— '

A apresentação do novo disco incluiu uma excursão de dois meses pela Europa, com início dia 4 de Junho em Portugal, na abertura do último dia do Rock in Rio Lisboa 2006Marcelo D2 fez nesta digressão uma pequena pausa para alguns concertos nos Estados Unidos da América.

Venceu o Prêmio Multishow 2007 na categoria Melhor Clipe, com Dor de Verdade. Ainda no mesmo ano o single That's What I Got ganhou uma versão mixada, que entrou na trilha sonora nacional de Malhação 2007, que abriu o disco. Em 2008 várias músicas do cantor foramcompradas para estar na trilha sonora do filme americano Turistas.

Marcelo D2, em segundo plano, ao lado de seu parceiroFernandinho Beat Box.

E em 2008Marcelo D2 veio com o seguinte recado: É hora de se levantar, se mexer, se coçar, parceiro! No seu quarto disco solo, A Arte do BarulhoD2 veioestourando as caixas com sua já conhecida mistura do hip hop com samba, acrescentado ao DNA do Planet Hemp, com mais zoeira, mais esporro, mais rock and roll. O samba continua vivo ali no seu Desabafo, por exemplo. E no meio da acidez do discurso de um “Fala Sério”, a doçura de “Ela disse” e “Meu Tambor”.Marcelo D2 não está só nessa caminhada.

Ele conta com grandes nomes da música popular brasileira, além da parceria de paipra filho StephanCoerente e paradoxal, D2 gosta de luxo e das coisas simplescircula no morro e no asfalto, na zona sul e na zona norte, não foge da briga, mastambém quer sossego. D2 é da paz e não da pasmaceira.

Destemido,Marcelo D2 Canta Bezerra da Silva, o sexto disco solo do rappercarioca, é homenagem, é velho sonho, cumprimento de uma promessa feita a si mesmo. De  para ídolo, de afilhado para padrinho. D2 e Bezerra da Silva se conheceram em 1994, quando o Planet Hemp ainda era uma banda iniciante, e foram se aproximando a partir de colaborações, topadas aqui e ali, e acabaram realizando uma histórica turnê juntos, em 1998.

O novo álbum não foi nada arquitetado, planejado por caminhos convencionais. O CD, produzido por Leandro Sapucahy, revela a intimidadede D2 com a obra de Bezerra. Encarou no estúdio o desafio desse trabalho: cantar um disco inteiro. Marcelo D2 já havia passado a vidainteira cantando aquelas músicas nas rodas de amigos, churrascos em famíliafestinhas e encontros fora dos palcos.

Sambas de sucesso como “A Semente”, e as conhecidas “Malandragem Dá Um Tempo” e “Minha Sogra Parece Sapatão”“Se Não Fosse O Samba” (de Carlinhos Russo e Zezinho do Valle, do verso que encaixa certinho no hip hop“a minha malandragem era um lápis e papel no bolso da jaqueta/e uma touca de meia na minha cabeça/ e uma fita cassete gravada na mão”). E clássicos absolutos como “Bicho Feroz”,“Pega Eu” e “Pai Véio 171”.

Sem a pretensão de ser sambista, Marcelo D2 se cercou de gente que é do ramo para gravar e levar aos palcos esse projeto.

Cquote1.svg “Eu pensei em fazer isso para o Bezerra' ouvir. Queria que ele ouvisse e falasse ‘Boa, garoto! Mandou bem" Cquote2.svg
— '

                Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Marcelo_D2